ESPETÁCULO DE DANÇA INDIANA ODISSI, realizado em 03 de dezembro de 2013 no Teatro Aliança Francesa em São Paulo, concebido para celebrar 20 anos de estrada no estilo.
PUSHPANJALI
Oferenda de Flores
A primeira vez que assisti a uma apresentação de Odissi fui imediatamente tocada com a oferenda de flores que a dançarina fez logo ao entrar no palco, um gesto ao mesmo tempo tão singelo e tão pleno de significados!…
A sensação ainda é nítida, mais de 20 anos depois, e seguiram-se à ela o aprendizado da dança, as viagens à India, a fundação do Espaço Rasa.
Em terras da Mãe India, onde a tradição oral é ainda – graças aos deuses e deusas! -presente e viva, me disseram que oferecer flores é oferecer algo do plano material mais próximo ao espiritual, revelados através da beleza, das cores e do aroma.
É assim que sinto esta apresentação: uma oferenda, com profunda gratidão, à Mãe Terra, aos meus mestres e professores , à dança indiana, que transformou minha vida em uma experiência mais profunda e integrada.
A sensação ainda é nítida, mais de 20 anos depois, e seguiram-se à ela o aprendizado da dança, as viagens à India, a fundação do Espaço Rasa.
Em terras da Mãe India, onde a tradição oral é ainda – graças aos deuses e deusas! -presente e viva, me disseram que oferecer flores é oferecer algo do plano material mais próximo ao espiritual, revelados através da beleza, das cores e do aroma.
É assim que sinto esta apresentação: uma oferenda, com profunda gratidão, à Mãe Terra, aos meus mestres e professores , à dança indiana, que transformou minha vida em uma experiência mais profunda e integrada.
Agradeço, agradeço, agradeço!
Andrea Prior
PROGRAMA
1. MANGALACHARAN – item tradicional de abertura, inicia com uma oferenda de flores à Terra (pushpanjali), uma invocação à Deusa Mãe, seguindo-se uma tripla saudação: aos deuses, ao guru e à plateia.
2. KALIYANI PALLAVI – Pallavi significa desenvolver, florear. Este item apresenta a dança em sua forma “nritta”ou dança pura, onde passos e padrões rítmicos evoluem durante a coreografia. Kalyani revela-se como um raga que induz a uma atmosfera auspiciosa, figurativamente, uma moça que traz fortuna às nossas vidas.
3. DASHAVATAR – o Gita Govinda do poeta Jayadeva é uma das obras principais de inspiração para os dançarinos de Odissi. Neste item, apresentam-se os 10 avatares de Vishnu, deus da manutenção do universo, em suas encarnações terrestres para proteger a humanidade e o Dharma.
4. MUHAMUHIM – canção de Orissa, onde uma tímida gopi (vaqueirinha), encontra-se à beira do Yamuna, lembrando das travessuras de Krishna.
5. MOKSHA – ultimo item de uma apresentação tradicional de Odissi, moksha quer dizer “libertação”. Os padrões geométricos da dança se desenvolvem no espaço, até alcançarem um ponto central ao final. O item termina com uma invocação e mantra.
1. MANGALACHARAN – item tradicional de abertura, inicia com uma oferenda de flores à Terra (pushpanjali), uma invocação à Deusa Mãe, seguindo-se uma tripla saudação: aos deuses, ao guru e à plateia.
2. KALIYANI PALLAVI – Pallavi significa desenvolver, florear. Este item apresenta a dança em sua forma “nritta”ou dança pura, onde passos e padrões rítmicos evoluem durante a coreografia. Kalyani revela-se como um raga que induz a uma atmosfera auspiciosa, figurativamente, uma moça que traz fortuna às nossas vidas.
3. DASHAVATAR – o Gita Govinda do poeta Jayadeva é uma das obras principais de inspiração para os dançarinos de Odissi. Neste item, apresentam-se os 10 avatares de Vishnu, deus da manutenção do universo, em suas encarnações terrestres para proteger a humanidade e o Dharma.
4. MUHAMUHIM – canção de Orissa, onde uma tímida gopi (vaqueirinha), encontra-se à beira do Yamuna, lembrando das travessuras de Krishna.
5. MOKSHA – ultimo item de uma apresentação tradicional de Odissi, moksha quer dizer “libertação”. Os padrões geométricos da dança se desenvolvem no espaço, até alcançarem um ponto central ao final. O item termina com uma invocação e mantra.
FICHA TÉCNICA
Interpretação: Andrea Prior
Coreografias tradicionais: Guru Kelucharan Mohapatra e Guru Deba Prasad Das
Participação especial da cantora indiana Ratnabali e Sandro Ferraracio (mardal)
Operação de Luz: Clara Rubim de Toledo
Fotógrafo: André Rosso
Design cartaz e fotos do Templo do Sol: Andrea Prior
Locução: Alexandre Bacci
Vídeo: Flávio Quental
Assistente de produção: Vitor Daneu
Estagiária: Bruna Prado
Produção: Espaço Rasa
Interpretação: Andrea Prior
Coreografias tradicionais: Guru Kelucharan Mohapatra e Guru Deba Prasad Das
Participação especial da cantora indiana Ratnabali e Sandro Ferraracio (mardal)
Operação de Luz: Clara Rubim de Toledo
Fotógrafo: André Rosso
Design cartaz e fotos do Templo do Sol: Andrea Prior
Locução: Alexandre Bacci
Vídeo: Flávio Quental
Assistente de produção: Vitor Daneu
Estagiária: Bruna Prado
Produção: Espaço Rasa
Agradecimentos: Guru Kelucharan Mohapatra (in memoriam), Pandit Birju Maharaj, Madhavi Mudgal, Leesa Mohanty, Parwati Dutta, o meu profundo agradecimento pelos ensinamentos dos passos e da alma da dança indiana. Às amigas Jutilde Medeiros, Sonia Galvão, pela iniciação na dança indiana, à Ratnabali, amiga da música, e a tod@s @s amig@s e alun@s do Espaço Rasa, que contribuem para deixar viva a Arte da Dança!
LONGA VIDA À DANÇA!